Maranhão registrou 111 casos de pessoas contaminadas pelo vírus HIV neste ano, conforme os dados divulgados pela Secretaria Estadual de… [ … ]
18 de março de 2021
Maranhão registrou 111 casos de pessoas contaminadas pelo vírus HIV neste ano, conforme os dados divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) nesta quinta-feira (18). No ano passado, foram 1.650 pessoas contaminadas pelo vírus.
Nessa quarta-feira (17), o G1 contou a história de dois maranhenses que convivem com o vírus HIV. Um jornalista que virou palestrante e mulher infectada por ex-marido falaram sobre como superaram o luto da descoberta do vírus HIV em suas vidas.
Viver com o HIV é diferente de ter Aids. HIV é a sigla em inglês para vírus da imunodeficiência humana. Ele ataca principalmente células do sistema de defesa chamadas CD4 e nos torna mais vulneráveis a outros vírus, bactérias e ao câncer.
No entanto, a maioria das pessoas que têm HIV não têm Aids porque no Brasil o tratamento com remédios chamados antirretrovirais é universal e acessível pelo SUS. As pessoas com HIV e que se tratam têm a mesma expectativa de vida das pessoas que não têm o HIV.
Os autotestes estão disponíveis apenas nos Centros de Testagem e Aconselhamento do Lira (na Rua Pedro Bessa, em frente à Praça do Lira, no Centro) e do Anil (na Avenida São Sebastião, no bairro). O autoteste também será aplicado com monitoramento do programa ISTs/AIDS, em participantes do projeto Viva Melhor Sabendo Jovem, do Unicef.
Ao se dirigir a um dos locais em que o autoteste está disponível, o usuário receberá o item e, em seguida, deve estar atento a algumas das orientações referendadas pela pasta federal. O resultado sai em até 20 minutos. Para a interpretação do resultado, basta observar possíveis linhas no dispositivo de teste. Uma linha colorida dentro da janela de resultado da banda “C” significa resultado negativo.
Antirretroviral
O antirretroviral é um medicamento que impede o vírus HIV de se multiplicar. Quando o remédio está no sangue da pessoa, um vírus não se transforma em um milhão de vírus e o sistema imune dá conta de eliminar o vírus que entrou.
A PEP (profilaxia pós exposição) são medicamentos antirretrovirais que são tomados depois que a pessoa se expôs ao HIV e quer tentar evitar a contaminação. É uma estratégia de emergência. Ela impede que o vírus se multiplique e se instale no organismo e o sistema de defesa consegue dar conta de eliminá-lo.
A PrEP (profilaxia pré-exposição) é uma nova forma de prevenção com o uso de medicamentos contra o HIV em pessoas que não têm o HIV. Ela está disponível no SUS e é voltada para grupos mais vulneráveis. A pessoa toma antirretrovirais diariamente e o medicamento está permanentemente no sangue. Com isso, se a pessoa tiver contato com o HIV, os antirretrovirais (que já estão no sangue) impedem que o vírus se multiplique e se instale no organismo.
G1 MA
0 Comentários