O governador do Maranhão, Flávio Dino (PcdoB), afirmou em entrevista coletiva nesta sexta-feira (4) que haverá uma nova reunião com… [ … ]
4 de junho de 2021
O governador do Maranhão, Flávio Dino (PcdoB), afirmou em entrevista coletiva nesta sexta-feira (4) que haverá uma nova reunião com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre a liberação da vacina Sputnik V para o Consórcio Nordeste. Além disso, também prorrogou a medida vigente no estado até o dia 14 de junho.
“O nosso propósito é somente um: quanto mais vacina, mais possibilidade da população interessada receber essa proteção, que significa em larga medida a fronteira entre a vida e a morte, entre a saúde e a doença”, disse.
O regime de restrições vigente no estado foi prorrogado até o dia 14 de junho. O comércio e a indústria podem funcionar de 9h às 21h. Já bares e restaurantes, até às 23h. Supermercados das 6h à 0h. Além dos supermercados, academias, salões, bares e restaurantes estão autorizados a funcionar, todos com apenas 50% da capacidade total.
Segundo Flávio Dino, a taxa de contágio do coronavírus no Maranhão está verde, ou seja, abaixo de 1. O governador ressalta que existe uma instabilidade em um patamar muito alto, que reflete nos indicadores da ocupação hospitalar. Vale ressaltar que a capital maranhense chegou nesta semana a 98% na ocupação de leitos de UTI.
“Há uma tendência nacional de crescimento dos indicadores. Eu não entro no debate terminológico, se é terceira ou segunda onda, isso é um debate secundário. O principal é entender que, em nível nacional, nós temos ainda um patamar muito alto no que se refere ao coronavírus”, disse.
Para Dino, a situação nacional é de muita dificuldade. “O avanço da vacinação é muito tímido diante da avalanche de casos. O estado vem mantendo a taxa de mortalidade abaixo da média brasileira e este é um êxito do sistema de saúde do Maranhão”, disse.
De acordo com o governador, as novas doses de vacinas serão entregues a 123 municípios maranhenses que atingiram 85% de doses aplicadas. Pois, segundo ele, existe um elevado número de municípios que não alimentam o sistema de vacinados e, por conta disso, não estão aptos para receber novas doses de imunizantes.
“Nós temos um município maranhense que não aplicou se quer 40% das vacinas recebidas, outros dois entre 40 e 50%, um município entre 50 e 60%. Temos diferença entre doses distribuídas e doses aplicadas, eu não tenho dúvidas que nós chegamos a dois milhões de doses aplicadas no Maranhão”, avaliou.
*Estagiária supervisionada por Lucas Vieira, G1 MA*
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